Responsável por surtos no Brasil, a meningite viral ou bacteriana é mais comum nas crianças e preocupa pais e mães no mundo todo, mas que pode ser tratada e prevenida para evitar complicações.
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, com a função de proteger o cérebro e a medula espinhal contra lesões, além de fornecer suporte e estrutura.
Doenças infecciosas, como as causadas por vírus e bactérias, e condições não infecciosas, como câncer ou ferimentos na cabeça, podem causar meningite.
Dentre as causas acima, a meningite causada pela bactéria N. meningitidis é a mais frequente e grave, acometendo crianças, adolescentes e adultos jovens.
Idosos, indivíduos portadores de doença crônica ou de doenças imunossupressoras possuem maior risco de meningite causada pela bactéria S. pneumoniae.
A transmissão da meningite varia de acordo com o tipo. A viral se espalha principalmente através de secreções respiratórias, enquanto a bacteriana pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias, saliva e contato próximo com uma pessoa infectada. A fúngica é geralmente associada a ambientes específicos.
Os sintomas da meningite podem ser diferentes em bebês, crianças e adultos.
Os bebês podem não apresentar os mesmos sintomas de meningite que os adultos (como dor de cabeça, rigidez de nuca e náusea). Alguns sinais de meningite que você pode observar em bebês incluem: protuberância na fontanela (cabeça do bebê), recusa alimentar, sonolência ou dificuldade para acordar e falta de energia (letargia).
Crianças e adultos podem apresentar rigidez do pescoço, náusea ou vômito, sensibilidade à luz (fotofobia), confusão ou estado mental alterado, falta de energia (letargia), pequenas manchas redondas que parecem erupções cutâneas (petéquias), dor de cabeça importante.
Na meningite bacteriana, febre, dor de cabeça e rigidez de nuca podem surgir repentinamente e sua condição pode piorar rapidamente.
A confirmação do diagnóstico geralmente envolve a coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR), cerebrospinal por meio de uma punção lombar. Testes laboratoriais, como culturas e exames de imagem, também podem ser realizados para identificar o agente causador.
O tratamento da meningite depende da causa. Os antibióticos são usados para tratar a meningite bacteriana e os antifúngicos são usados para tratar a meningite fúngica. Os antivirais podem ser usados para tratar algumas causas virais de meningite. As causas não infecciosas da meningite são tratadas abordando a doença ou lesão subjacente.
Não existem tratamentos específicos para outras causas infecciosas de meningite. Medicamentos podem ser usados para reduzir a inflamação ou aliviar os sintomas.
A melhor maneira de reduzir o risco de meningite é tomar precauções simples para se proteger das doenças infecciosas que mais frequentemente a causam. Ser vacinado, praticar o manuseio seguro dos alimentos e lavar as mãos são algumas maneiras de reduzir o risco de contrair doenças infecciosas.
Sim, vacinas são essenciais na prevenção da meningite. Vacinas conjugadas, por exemplo, oferecem proteção contra diferentes sorotipos do meningococo. A vacinação, especialmente em grupos de maior risco, é fundamental.
As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta protetora contra os agentes causadores da meningite. Elas podem ser administradas a partir dos 2 meses de idade e em diferentes faixas etárias, contribuindo significativamente para a redução da incidência da doença.
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