PCR é usada na identificação de tipos de HPV de alto risco oncogênico
O método detecta 14 tipos de HPV de alto risco, informando especificamente sobre os tipos 16 e 18

A biologia molecular atualmente está consagrada na pesquisa do DNA de HPV e, entre as técnicas disponíveis, a PCR em tempo real destaca-se por apresentar sensibilidade e valor preditivo negativo elevados. O método detecta individualmente os tipos 16 e 18, além de informar, de modo agrupado, a presença de outros 12 tipos de HPV de alto risco oncogênico.
Na prática clínica, o teste para esses tipos de HPV pode ser utilizado como adjunto à colpocitologia para o rastreamento de câncer de colo do útero em mulheres com idade igual ou superior a 30 anos.

Os HPV de alto risco estão associados com a maioria dos casos de câncer de colo do útero e aumentam o risco de progressão de lesões pré-malignas. De maior importância são os tipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo uterino, além de associarem-se com risco absoluto de 11% de desenvolvimento de neoplasia intraepitelial escamosa cervical (NIC) de grau 2 em mulheres com citologia normal.

O exame, ainda, tem utilidade para identificar as mulheres com citologia ASC-US que apresentam maior risco de NIC. As mulheres com essa citologia e teste positivo para HPV de alto risco oncogênico têm risco relativo 18 vezes maior de NIC 2 ou pior em comparação às mulheres sem HPV. Quando há positividade para HPV 16, o risco é ainda maior, sendo de 42 para o risco de desenvolver NIC 2 ou pior e de 71 para NIC 3 ou lesão mais grave, em comparação às mulheres sem HPV.





Saiba mais sobre a PCR em tempo real para HPV
• O teste identifica individualmente os tipos 16 e 18 e, em conjunto, os seguintes tipos: 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68

• Possui controles internos individuais para cada amostra a fim de eliminar resultados falso-negativos

• Apresenta valor preditivo negativo superior a 99% e sensibilidade superior a 90% para amostras de colo uterino

• Fornece resultados de modo qualitativo*

*A carga viral reflete a quantidade de células presentes na amostra, ou seja, depende das condições de coleta, e não se relaciona de modo preciso com a intensidade da infecção pelo HPV. Ela pode também ser influenciada pela reinfecção por novos tipos virais e pelo grau de integração no genoma do hospedeiro. Dessa forma, a quantificação da carga viral não pode ser considerada um meio eficaz de controle de tratamento ou prognóstico.

01 de novembro de 2013